domingo, 19 de abril de 2009

Conto

Em Bagdá existia uma família de comerciantes muito famosos em toda a região por terem as melhores mercadorias em tecido. O casal de comerciantes tinha uma linda filha chamada Ramille nome que significava beleza plena.
Desde pequena seus pais diziam que ela teria que continuar com os negócios quando não pudessem trabalhar, mas Ramille nunca se interessou por administrar uma loja, cuidar do livro caixa, preços, tamanhos, números e mais números, isso para ela era a coisa mais complicada que podia existir no mundo.
Certo dia seu pais chamaram Ramille para uma conversa: ”Filha nos tivemos uma seria conversa e decidimos que você, querendo ou não, deverá fazer um curso de administração” Ramille logo discordou dizendo que eles não poderiam forçá-la a fazer algo que ela não queria fazer e que alem do mais ela nunca foi boa com números e que eles só estariam gastando dinheiro atoa pois ela não conseguiria entender nada,mais seu pai respondeu com a voz forte e determinada:”Você vai fazer o curso sim,ou prefere ficar trancada em casa trabalhando como criada?”Ramille percebeu que seu pai não estava brincando,ela deu as costas e mesmo com a sua mãe a chamando foi em direção a rua.
Caminhando pela rua observou uma cena, onde um homem olhava para uma figueira e dizia: “noventa e oito mil, quinhentas e quarenta e oito folhas”, impressionada com a paciência de um homem fica contando 98548 folhas de uma figueira, foi ate ele e perguntou como ele tinha tanta certeza que havia aquela quantidade de folhas, ele respondeu da seguinte maneira: ”Esta árvore tem duzentos e oitenta e quatro ramos. Sabendo-se que cada ramo tem em media, trezentas e quarenta e sete folhas, é fácil concluir que esta árvore tem 98548 folhas”. Depois de ouvir isso, Ramille ficou fascinada e logo perguntou: ”Qual o teu nome?” “Beremiz, e o teu? qual e?” respondeu o rapaz ”Me chamo Ramille, e achei incrível como você conseguiu fazer isso”.
Depois de ter visto Ramille teve uma idéia que poderia ajudá-la em meio à situação complicada que estava, era uma idéia precipitada, mas para tentar sair desse problema ela era capaz de fazer tudo. Ramille contou para Beremiz o que seus pais haviam lhe falado e pediu ajuda. ”Mas, como posso te ajudar?” Perguntou Beremiz meio confuso. “Eu faço o curso de administração, mas você fará todos os meus deveres e provas” Respondeu Ramille com um olhar animador. Beremiz pensou, pensou e concordou, mas com uma condição, toda vez que ele fosse fazer seus deveres ela teria que estar do seu lado,Ramille concordou,marcou a hora e lugar para se encontrarem.
Quando Ramille chegou em casa,disse a seus pais que iria fazer o curso mesmo que continuasse não querendo,depois foi dormir,no dia seguinte foi ate o curso,nem prestou atenção,quando terminou se encontrou com Beremiz,ele começou a responder os deves e Ramille passou a observar a maneira que ele respondia,que ele pensava e começou a fazer perguntas e a se interessar pelo assunto.Dois meses depois quando Ramille foi se encontrar novamente com Beremiz ela disse que ele não precisava mais fazer os seu deveres,pois só agora ela entendeu o que ele queria quando pediu que estive se com ele quando responde se os seus deves,para ela aprender a gostar do assunto e também de matemática.


Conto feito a partir do livro "O homem que calculava" do altor Malba Tahan

Carta de Repúdio

Gostaria de dizer que e uma vergonha para nos brasileiros ainda termos altos índices de dengue em nosso país, mas também quero elogiar o trabalho dos agentes de saúde, que estão sempre nos ensinando como acabar com a epidemia, mas nos, o povo, não damos valor a isso.
Em quase todas as cartilhas sobre a doença podemos encontrar frases como, ”Só é preciso determinação e vontade”, ”Combater o mosquito da dengue é tarefa de todos” ou “Dengue se combate com a ajuda de todos”.
Nossos pais já têm um atrativo para o mosquito, que e o clima e ainda deixamos água parada, estamos cansados de ouvir o que temos que fazer para isso acabar e mesmo assim deixamos isso acontecer.
Se o povo quer acabar com a dengue devemos colaborar e quando eu digo o povo, também estou me incluindo, pois sei que estou errada e quero consertar os meus erros, espero que o restante pense o mesmo.

Carta ao Professor

Caro professor Marcos Pontes estou lhe escrevendo para dizer tudo aquilo que não fui capaz de falar quando era sua aluna.
O senhor bem sabe q nunca fui muito boa em sua matéria, sempre ficava de recuperação em matemática e mesmo assim o senhor nunca me abandonou.Vários alunos tinham medo de falar com você, mas comigo era, eu enxergava o senhor como um pai que parecia ser arrogante, mas na verdade queria o nosso bem.
Admito que não gosto de matemática, mas ter o senhor com professor me mostrou que nem tudo que e bom para nos, temos que gostar.
Tenho que agradecer pelos livros que o senhor publicou, dedicados aos seus alunos.ex-alunos e amigos,agradeço pois faço parte desse meio.
Em suas aulas aprendi mais que matemática, aprendi também como agir como um cidadão, obrigada.